Donnerstag, 20. Mai 2010
Cada dia, um dia
Meio ausente de tudo, com tanta coisa pra fazer, me constranjo quando alguém me pergunta o que eu faço da vida, e devo responder: no momento, nada! Nada? Que nada!
O dia todo tenho 1.000.000.000 de coisas pra fazer. Coisas chatas, diárias, metódicas e o pior, não remuneradas. Só, que cuido da vida dos meus, administro toda essa bagunça, trabalho pra nós, pra que quando os outros alguéns voltem pro ninho, tudo esteja no seus conformes.
Trabalhei a vida inteira. Engoli sapo, suei a camisa, trouxe o dinheiro pra casa, pro sustento, carreguei sacolas e barrigas, e ainda tive meu coração partido ao deixar meu rebento em casa. Mas, mais uma vez a vida, me deu rasteira pra diminuir o ritmo até parar. Agora cuido, simplesmente e não somente, das coisas da vida. E não é pouca coisa não!
Hoje faço caixas, encadernações, curto a família, invento moda, vejo minha filha crescer. Até agora tô curtindo. Mas, como não sou mulher de ver a vida passar, daqui a pouco parto pra outra.
O importante é viver cada instante, todo dia.
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